- O gado rotineiramente é castrado, seus chifres arrancados, e marcado a ferro quente sem anestesia. Estes procedimentos são realizados somente para benefício econômico e conveniência dos produtores de carne.
- O gado aguenta condições climáticas extremas, desde tempestades até secas ao pastar a céu aberto. Muitos animais sofrem e morrem de frio, sede, fome, doenças intratadas, predadores, e envenenamento por plantas tóxicas.
- Após diversos meses no campo, o gado é transportado para locais de engorda onde são engordados com grãos.
- Num típico local de engorda, dezenas de milhares de animais são apinhados em áreas lamacentas, infestadas de moscas, e cheias de estrume, onde o "stress" os torna suscetíveis ao stress de viagem com febre e outras dolorosas doenças debilitantes.
- Porque o gado fisiologicamente não se adapta a comer grandes quantidades de grãos, a mudança abrupta na dieta de grama para grãos causa dolorosos problemas digestivos.
- Defender-se das moscas pode fazer com que o gado perca meia libra de peso por dia, assim os produtores de carne pulverizam regularmente o gado da engorda com inseticidas altamente tóxicos.
- Para aumentar o ganho de peso e reduzir os custos, algumas engordas começaram a experimentar adicionando papelão, jornais, serragem e mesmo pó de cimento à ração. Outros adicionam estrume de aves e suínos ou esgoto industrial e óleos.
- Quando o gado da engorda chega a 1.100 libras, são transportados por caminhão até os matadouros. Animais transportados freqüentemente são manejados com brutalidade, levam choques elétricos de aguilhões, são batidos, chutados e arrastados. Podem ser privados de alimento e água, e sofrer extremos climáticos por longos períodos. Caminhões para gado freqüentemente vão super-lotados, o que resulta em quedas, pisoteamento, e sofrimentos por lesões durante o transporte.
- Aqueles animais que sofrem quebra de pernas, pelve, pescoço, ou costas e que de outro modo não podem mais locomover-se para fora dos caminhões, não tem eutanásia humana. Em vez disso, eles rotineiramente são acorrentados pelo pescoço ou perna e arrastados para fora dos caminhões até o piso do matadouro, onde, muitas vezes agonizando de dor, chegam a esperar horas para ser abatidos.
- Animais que estão doentes demais para serem abatidos não recebem eutanasia. Em vez disso, podem ser jogados na "pilha de mortos" e deixados para morrer de doença, sede, fome ou hipotermia.
- Mesmo hoje em dia, o processo de abate permanece primitivo e violento. Animais entram no abatedouro um a um. Cada um é atordoado por um revólver pneumático e, ao sucumbir de joelhos, prendem uma corrente num casco traseiro, levantando mecanicamente o animal até o alto. Operários com longas facas então cortam a garganta de cada animal, na veia jugular e carótida, deixando o animal para sangrar até a morte pendurado de cabeça para baixo.
- Embora seja requisito do Federal Humane Slaughter Act de 1958 e 1978 (com excessão de abate kosher e outros religiosos) praticar o atordoamento, na verdade, nem sempre é feito com sucesso devido à incompetência, indiferença, ou equipamento deficiente.
- Abate kosher é particularmente cruel porque os animais não são atordoados. Plenamente conscientes e aterrorizados, eles são içados de cabeça para baixo por uma perna para aguardarem o abate.
- Mais que 100.000 cabeças de gado são abatidas a cada 24 horas nos E.U.A..
- O Americano comum come 7 bois de 1.000 libras em toda sua vida.
- Vitelas (bezerros) estão entre os animais de fazenda mais desumanamente tratados. São retirados de suas mães ao nascerem, para passarem sua vida inteira acorrentados pelo pescoço e isolados em estreitos currais de madeira (chamados "boxes") desenhados para limitar movimentos. Falta de exercício e uma dieta líquida de um substituto do leite, que é deliberadamente deficiente em ferro, atrasam o desenvolvimento dos músculos a fim de criar carne pálida, tenra ("branca"). Bezerros de vitela frequentemente ficam anêmicos, muitas vezes sofrendo de diarréia crônica e fraqueza. Muitos morrem antes do abate.
- Em muitos estados dos EUA, se um produtor de carne tratasse seu cão da maneira que rotineiramente trata seu gado, ele seria preso, processado e multado ou encarcerado, e seu cão seria confiscado.
